sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Surgem perguntas...

Nas leituras dos textos de Freud do feminino, surgem as primeiras perguntas:

No texto dissolução do Complexo de Édipo, Freud faz a seguinte afirmação: "A menina gosta de considerar-se como aquilo que seu pai ama acima de tudo o mais, porém chega a ocasião em que tem de sofrer parte dele uma dura punição e é atirada para fora de seu paraíso ingênuo."

Como é possível pensar essa afirmação? 

No que o desejo e amor se articulam?

Em relação ao desejo e amor e os movimentos pulsionais, Freud fala de bissexualidade no sentido: atividade/passividade

Ser amada - é algo a principio da passividade. Claro que para ser passiva há uma grande atividade.  Amar é da atividade e deixar-se amar é da passividade. 

Ser amada pelo pai é muito caro para menina, principalmente em relação ao desejo, como é possível pensar isso? 

O que Freud quer dizer quando diz que a mulher é um enigma?

Freud afirma que todas as experiências infantis: movimento pulsional, investimentos e perdas tem um efeito no sujeito neurótico, sendo assim é possível pensar nestes efeitos na mulher?

Falo é diferente de pênis, isso traz consequências na constituição masculina?  Porque afinal ele tem o pênis e não o falo. 


Diferente do homem, a mulher não tem um significante que a defina como mulher, quais as consequências disso?

O que será que é esse Complexo de masculinidade que Freud fala, na saída do Complexo de Édipo da menina?

Algo também que não ficou claro, diz respeito a saída da menina do Complexo de Édipo, já que a menina entra no Édipo pela castração...Em que momento ela sai do CE, já que Freud fala que a saída do Édipo é determinada pela hereditariedade. 

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