O Complexo
de Édipo nos meninos
A partir
dos três anos de idade, os meninos focalizam o seu prazer sobre o pênis. Nessa
idade, o pênis se torna a parte do corpo mais rica em sensações e se impõe como
a zona erógena dominante. Objeto mais amado e o que reclama mais atenções.
Num primeiro momento para criança tanto os meninos como para as meninas: todas as criaturas do mundo são dotados de pênis (falo). Essa idolatria ao falo vai ser acompanhada da angústia de perdê-lo.
Num primeiro momento para criança tanto os meninos como para as meninas: todas as criaturas do mundo são dotados de pênis (falo). Essa idolatria ao falo vai ser acompanhada da angústia de perdê-lo.
O menino, excitado
sexualmente, vê surgir dentro de si uma força misteriosa, até então
desconhecida: o impulso de se dirigir ao outro, ou, mais exatamente, de se
dirigir aos seus pais - aos corpos deles - para ali encontrar prazer. Mas que
desejo é esse? É um desejo sexual. O desejo sexual do menino em direção a seus
pais não é um desejo exclusivamente genital pelo fato de ser sexual.
Desejo de possuir o corpo do outro(mãe). Desejo de ser possuído pelo pai e desejo de suprimir e/ou ser suprimido o/pelo pai. A satisfação de qualquer um desses desejos incestuosos é impossível. Por conta da impossibilidade da realização concreta destes desejos:
O menino cria fantasias que lhe dão prazer ou angústia, mas que, de toda forma, satisfazem imaginariamente seus desejos. As fantasias são cenas imaginárias, geralmente conscientes, que propiciam certo consolo à criança. Ela tem como função substituir uma ação ideal que baixa a tensão do desejo e propicia prazer.
O menino neste momento masturba-se e sofre sucessivas ameaças dos pais ou cuidadores, por conta disso. Num primeiro momento essas ameaças são deixadas de lado pelo menino até que o menino tem a visão do corpo nu feminino, e que este é desprovido de pênis. Enfim, percebe que existem seres castrados, sem pênis.
Então, surgem as fantasias de angústia, pois, se existem seres que não possuem pênis, ele também pode perder o seu. Essas fantasias de angústia são: o medo de ser castrado pelo pai repressor, o medo de ser castrado pelo pai sedutor e o medo de ser castrado pelo pai rival.
Desejo de possuir o corpo do outro(mãe). Desejo de ser possuído pelo pai e desejo de suprimir e/ou ser suprimido o/pelo pai. A satisfação de qualquer um desses desejos incestuosos é impossível. Por conta da impossibilidade da realização concreta destes desejos:
O menino cria fantasias que lhe dão prazer ou angústia, mas que, de toda forma, satisfazem imaginariamente seus desejos. As fantasias são cenas imaginárias, geralmente conscientes, que propiciam certo consolo à criança. Ela tem como função substituir uma ação ideal que baixa a tensão do desejo e propicia prazer.
O menino neste momento masturba-se e sofre sucessivas ameaças dos pais ou cuidadores, por conta disso. Num primeiro momento essas ameaças são deixadas de lado pelo menino até que o menino tem a visão do corpo nu feminino, e que este é desprovido de pênis. Enfim, percebe que existem seres castrados, sem pênis.
Então, surgem as fantasias de angústia, pois, se existem seres que não possuem pênis, ele também pode perder o seu. Essas fantasias de angústia são: o medo de ser castrado pelo pai repressor, o medo de ser castrado pelo pai sedutor e o medo de ser castrado pelo pai rival.
O menino deve
fazer uma escolha: salva seu falo-pênis ou fica com a sua mãe. Por causa
do medo de perder seu falo-pênis, ele renuncia aos pais como objetos sexuais e
recalca os seus desejos inconscientes.
A
identidade sexual é instalada progressivamente pelo seu contexto familiar,
social e lingüístico, assim como pelas sensações erógenas que emanam de seu
genital e a atração pelo pai de sexo oposto. Antes do Édipo, a criança ainda
não saberia dizer se é menino ou menina, que o pai é um homem e a mãe uma mulher. Através do Édipo é que ocorre a partilha dos sexos. Entretanto, é só na puberdade que essa identidade vai se consolidar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário